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SULTAN FALLUH

SULTAN FALLUH
19° Presidente

29 de janeiro de 1975 a 12 de janeiro de 1977

Depois de cumpridas as formalidades legais, com as publicações de Editais de Convocação dos associados da Associação Comercial e Industrial de Anápolis, no dia 29 de janeiro de 1975, realizou-se a Assembléia, no salão do novo prédio sede da entidade, que contou as presenças de 323 votantes e autoridades classistas da Capital.

Com um total de 323 votos apurados, elegeu-se a chapa única, de consenso, encabeçada pelo Sr. Sultan Falluh, foram proclamados eleitos para o biênio 1975-1976, os seguintes:

Presidente: Sultan Falluh
Vice-Presidente: Waldir O’Dwyer
Secretário Geral: Nelson de Abreu
Secretário Adjunto: Nilson Teixeira
Tesoureiro Geral: José Marreto
Tesoureiro Adjunto: Rubens Nasciutti
Diretor Social: Sílvio Constante
Diretor para Relações Públicas: Ruy Abdala
Diretor Adjunto-Relações Públicas: Túlio Siqueira Farinha
Diretor Assuntos de Comércio: Diogo M. V. Lobo
Diretor Adjunto-Assuntos de Comércio: Carlos V. Visha
Diretor Assuntos Indústria: Nilo Margon Vaz
Diretor Adjunto-Assuntos Indústria: Amauri Cunha

CONSELHO FISCAL
Halim Helou – Onofre Quinan – Salim Caied – Geraldo Rosa – Hanna Hajjar
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SUPLENTEES:
J. L. Cividanes – Afif Hajjar – Onofre Fonseca – Salim Bittar – Décio Porto.

CONSELHO CONSULTIVO
Eurípedes Borges – Alfredo Abrão – O. L. Oliveira – Haikal Helou – J. G. Costa – Nabil El Haje – Waldir Carvalho – Hélio Araújo – Ari A. Oliveira – Roland Martin – Waldemar dos Reis – C. C. Carneiro – M. V. Correia – E. Carvalho – Otávio Vilas Boas – A. B. Bizinoto – Iron Melo.

No ano de 1975 foram realizadas 32 reuniões, ordinárias e extraordinárias, sendo 28 presididas pelo próprio Presidente, Sultan Falluh, 2 pelo Vice-Presidente, Waldir O´Dwyer, uma por Nelson de Abreu e uma pelo Dr. Alexis Salomão.

Foram admitidos aos quadros sociais mais 151 novos associados contribuintes e as atividadeas desdobraram-se;

Na reunião havida em 12 de março de 1975 está registrado, com destaque que o Sr. Túlio Siqueira manteve uma reunião com o novo Tesoureiro, José Marreto, e informou:

“A diretoria anterior havia com a meta traçada que era a de pagar as dívidas da ACIA. Pagaram 282 mil da dívida da construção do prédio e que as dívidas atuais somavam, inclusive as prestações a vencer, cerca de 83.283,95, e que havia em caixa a receber, 33.957,00 e que a diferença de 50.000,00 era referente ao empréstimo feito, para a aquisição do gabinete dentário nº 2, e do ambulatório médico”.

Na mesma reunião o tesoureiro José Marreto pediu e foi aprovado pela assembléia, como consignado em ata,

“Um voto de louvor ao Sr. Túlio Siqueira pela brilhante maneira que conduziu a tesouraria da ACIA nos dois últimos anos”.

A reunião que aconteceu no dia 16 de abril de 1975, convocada em caráter extraordinário, foi para dar conta à assembléia da reunião havida dos diretores Sultan Falluh, Nelson de Abreu e Ruy Abdalla com o novo prefeito Jamel Cecílio, tratando de providências para a implantação do Distrito Agro Industrial de Anápolis.

Aliás, em reunião havida com o Sr. Governador do estado, Dr. Irapuan Costa Junior esse assunto já havia sido ventilado, explicando o Sr, Governador que o problema maior era a falta de dinheiro, que ele o estava buscando para levar avante o projeto.

Da reunião com o Prefeito, Jamel Cecílio, a comissão dos três representantes da ACIA fizeram questão de constar em ata o que afirmou o alcaide:

“Oportunidade em que teve do Prefeito a promessa de que iria contra tudo e contra todos, caso a industrialização da cidade assim o exigisse”.
(Cf. Ata de 16/04/1975, Livro Presidente Sultan Falluh, pág. s/nº).

Dentre tantos projetos que mereceram atuação e interesse da ACIA, por intermédio de sua Diretoria, destacam-se:

Asfaltamento da rodovia Anápolis-Nerópolis;

Instalação da empresa Itambé, que exigiu muitos cuidados, como do Dr. Alexis Salomão, obtendo do Sr. Geraldo Pedro a doação do terreno, bem como oferecimento de área onde seria instalado o DAIA, afinal, sem resultado positivo.

Também gorou o projeto pretendido pela Siderúrgica Goiana, que, embora lhe tendo sido oferecido terreno, via de escritura, não mais se interessou pelo projeto.

Também não vingou o projeto da Cortidora Campineira que pretendia instalar aqui, uma filial, mediante empréstimos e favores não realizados.

Por outro lado, vingaram os projetos da construção do edifício da Caixa Econômica Federal, à Rua Engenheiro Portela e o Centro de Recreação do SESC, em cujo contrato de construção figurou o presidente Sultan Falluh, como testemunha.

Atuou, também, positivamente a ACIA através do Diretor Nelson de Abreu para se implantar as instalações da empresa Fonte do Indaiá, mediante ajuda do Prefeito, nos serviços de terraplanagem.

Um pormenor, digno de registro, foi a convicção de o Presidente Sultan Falluh empenhar-se na recuperação, restauração ou implantação de novas instalações para tornar ativo o Aeroporto de Anápolis. Foi sugerida a construção de um novo, intermediário entre essa cidade e a capital. Bateu às portas do Comandante da Base Aérea, da Infraero, e, afinal, com o Brigadeiro Alberto Bins, que admitiu a construção do Aeroporto Internacional de Goiás.

FATOR A SALIENTAR – Nesse período de atuação da Diretoria da ACIA algo novo já vinha atuando na vida comercial e econômica do município.

A implantação de Brasília atraiu para lá grande número dos nossos industriais, comerciantes e empresários , que ali aplicaram seus recursos.

Já declinava a concentração de cereais em Anápolis, face a deslocação das lavouras para outras áreas mais distantes ao longo da BR-153.

Anápolis já não era mais o grande entreposto comercial. Algo novo vinha modificando a sua estrutura, que começava a direcionar para outros rumos.

Atuava, com grande influência, a Base Aérea de Anápolis, e a implantação de Faculdades de ensino superior.

A década de setenta assinala o período de mudanças que veio alternar seguramente, o destino do município, para colocá-lo na rota do desenvolvimento, mediante opção para industrialização e avanço no campo educacional.

O ano de 1976 transcorreu como o anterior, com muita movimentação de correspondências, recebidas e expedidas, e com algumas providências constantes na implantação do Distrito Agro Industrial de Anápolis, que já se manifestava, embrionariamente, porém, com os costumeiros opositores, escondidos nas sombras, mas ocupantes de postos de relevo na capital do Estado.

No período cogitou-se, com insistência, para o asfaltamento da rodovia Anápolis-Ouro-Verde-Petrolina, bem como a pista norte do Daia, condutora de água da estação Piancó, e, a justa alegria de ver realizada a capacidade da nossa primeira fábrica de tecidos, a cargo da Vicunha S.A. que exportava o primeiro carregamento para a Alemanha.

A Associação Comercial de Anápolis, nesse período esteve muito ativa, prestando assistência aos seus associados. Realizou 25 reuniões ordinárias e extraordinárias e admitiram em seus quadros 90 (noventa) novos associados.

No trabalho voluntário, de grande valor, com resultados positivos para a classe empresarial, comerciantes e industriais e pela população de Anápolis, justo se faz reconhecer e apresentar um voto de louvor à equipe chefiada pelo Presidente Sultan Falluh, pelo seu empenho e dinamismo, e por seus companheiros, Capitão Waldir O’dwyer, Nelson de Abreu, Silvio Constante, Ruy Abdalla, Nilson Teixeira, Dr. Alexis Salomão, Oscar Luiz de Oliveira, Túlio Siqueira Farinha, José Marreto, Nilo Margon Vaz, Eurípedes Borges, José Epaminondas Costa, Paulo Albernaz Rocha.

Destacam-se no período as constantes visitas e providencias tomadas junto ao Sr. Governador do Estado, Dr. Irapuan da Costa Júnior, que teria afirmado; ‘Tenho na Associação Comercial os verdadeiros amigos meus’.