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RIDOVAL CHIERELOTO


RIDOVAl CHIARELOTTO

25° Presidente – 03 janeiro de 1987 a 29 de março de 1989

A eleição para a escolha dos dirigentes da Associação Comercial e Industrial de Anápolis, para o período de 1987 a 1988, ocorreu no dia 03 janeiro de 1987, depois de cumpridas as formalidades de convocação da Assembléia, via de editais publicados na imprensa, como recomendam os estatutos.

Foram concorrentes duas chapas, uma encabeçada pelo associado Dr. Cornélio Pereira Maciel e outra pelo empresário Ridoval Darcy Chiereloto, resolvidos alguns incidentes, foi escolhida a mesa, que presidiu os trabalhos da eleição, composta pelo presidente Hermindo Lobo e mesários Sebastião G. Pinheiro e Antônio Júlio de Oliveira.

Procedida a eleição, transcorrida em ambiente de concórdia, apurou-se que foram apurados 587 (quinhentos e oitenta e sete) votos válidos, com o seguinte resultado: a chapa denominada Democracia, sob a liderança do Dr. Cornélio Pereira Maciel obteve 173 (cento e setenta e três) votos e a concorrente, chapa Unidade, encabeçada por Ridoval Darci Chiereloto, recebeu 403 votos. Foram assim, proclamados eleitos, os associados: Ridoval Darci Chiereloto, Gilson Teixeira do Amaral Brito, Washington Gomes Barbosa, Jeiel Montalvão, Wellington Constante, André Luiz Campos, Carmo Miranda Ribeiro, Deocleciano Moreira Alves, João Itagiba Nunes, Tércio Rodrigues Rabelo, Maria Helena de Faria, Manoel Vanderick Correia, João Batista Gomes Pinto, Virgílio Abadia Barreto Neto, Oswaldo Correira Borges, João Batista de Souza Emídio, Antônio Braz Cunha Primo, Hilton Resende, Joceli Joaquim Ribeiro, Minervino Francisco de Oliveira, Oscar Ferreira da Cunha, Adão Folador, Eurípedes Borges, Joaquim José Brandão, Waldir Estácio Maia, Josafá Cândido de Souza, Munir Caixe, Nassim Miguel, José Ximenes de Souza, João Lopes Rabelo, Omar Helou, José Epaminondas Costa, João Amélio da Silva, Sílvio Constante, Adherbal Cunha, Edwirges Soares, Ilion Fleury, Jonas Ferreira Alves Duarte, Nelson de Abreu, Nylson Teixeira, Ruy Abdalla, Sultan Falluh, Mounir Naoum, Adão Oliveira, Adão Vargas Rodrigues, Agenor Tobias Gonçalves, Ary de Almeida Oliveira, Divino Ferreira Gomes, Enedino de Resende, Esio Cecílio Daher, Georges Hajjar, Inácio Brandão, Jauniel Duarte, João de Lima, José Carlos Borges, Luiz Antônio de Carvalho, Luiz Medeiros Pinto, Mardocheu Sócrates Diniz, Massayaschi Tabata, Nivaldo Mendes Francisco, Ruy Bueno Gomes, Sebastião Geraldo Alves, Waldyr O’Dwyer, Antônio Hely de Oliveira, Carlos Cesar Toledo, Dimas de Jesus, Enes Lopes de Mendonça, Jovem Rosa de Oliveira, Eder Abrão, Hélio Marques Borges, João dos Santos Neto, José Pinheiro de Freitas e Marco Antônio Ferreira.

O termo de posse do Presidente, Ridoval Darci Chierelotto e do Conselho Fiscal bem como a ata da eleição, estão registrados em o Livro nº 02, de Atas da Assembléia, às fls. 03 vº a 06 vº.

A posse dos eleitos para o biênio de 1987 – 1988 somente ocorreu em 25 de março 1987, quase um trimestre, após a eleição.

Ridoval cumprimentado pelo governdor Henrique Santillo.

BIÊNIO 1987 – 1988

Nesse período a Associação Comercial e Industrial de Anápolis – ACIA esteve sempre ativa, cumprindo a sua missão, sempre preocupada com a união e defesa dos direitos de seus associados.

No ano de 1987, os três primeiros meses, foram administrados, ainda, pela Diretoria do biênio anterior, somente assumindo o cargo, em 25 de março, desse ano.

Assim, das 34 (trinta e quatro) reuniões, ordinárias e extraordinárias, realizadas, cinco foram presididas por Silvio Constante, 01 (uma) por Washington Gomes Barbosa, 09 (nove) por Gilson Teixeira do Amaral Brito e 29 (vinte e nove) pelo presidente eleito, Ridoval Darci Chiereloto.

A freqüência de associados, às reuniões, foi mais positiva, registrando-se o total de 1.193, no período, elevando a média para 35,3%.

Foram admitidos 578 novos associados e cancelados 108, assinalando os registros estarem regularizados, em 16 de dezembro de 1987, o total de 1.208 efetivos colaboradores.

O atendimento médico odontológico, também, foi compensador, pois foram emitidas 1.133 guias para atendimento pelo INAMPS, 108 carteiras novas de saúde emitidas e 481 outras, revalidadas.

Ridoval Chiareloto. Posse no primeiro mandato. Sentados, senador Irapuan Costa Jr, deputado federal Fernando Cunha Jr., pref. Ademar Santillo.

Foram encaminhadas 1.713 consultas médicas, ex-clientes, atendidos no consultório odontológico somaram 528, com 157 serviços de tratamento dentário, iniciados, 49 concluídos, isso até 12 de agosto de 1987, quando as atas não mais assinalaram esses serviços prestados aos associados.

Não houve assunto de importância extraordinária, a merecer maior atenção e cuidados. Os assuntos, variados, foram todos pertinentes aos interesses da classe, abrangendo a questão de fornecimento de energia elétrica para o Daia; cogitações sobre a ventilada construção da Ferrovia Carajá – Anápolis, depois, mudada, nas pretensões, para Luziânia. O caso da Ferrovia Norte-Sul foi tratado, pela primeira vez, em reunião, pelo Diretor Baltazar José dos Santos e pelo Juiz de Direito, Dr. João Barbosa das Neves. Foi realizada campanha para doações de colchões e enxoval de cama para o novo presídio. Em reunião o Diretor Washington Gomes Barbosa comunicou à Assembléia que ficou acertado com a Diretoria do Dergo a duplicação do trecho da BR-153, no trecho Goiânia – Anápolis, ao mesmo tempo em que foram criticados os serviços de transportes rodoviários, entre as duas cidades, bem como as linhas vindas do interior.

Assunto que mereceu atenção foi a modificação dos Estatutos Sociais para se adaptarem às exigências da modernidade. Também, mereceu cuidados, diligenciados, conversações e afinal acertada com o proprietário da Charqueada Santana, Sr. Fábio de Araújo, a sua paralisação, face às dificuldades para sua transferência para o Daia.

Outros problemas, ligados à Telegoiás, à Universidade e telefones foram abordados, com muito interesse.

Ocorreu a inauguração da Estação Rodoviária e, de modo especial, festejou-se a obtenção de empréstimo junto à Caixa Econômica Federal para a ampliação dos serviços de água e esgoto.

Outro assunto, importante, foi a presença do magistrado Dr. Victor Barbosa Lenza, para tratar da instalação dos Juizados das Pequenas Causas. E, afinal, a iluminação das ruas e praças por ocasião do Natal e Ano Novo.

Já, no ano de 1988, foram realizadas 44 (quarenta e quatro) reuniões, ordinárias e extraordinárias, sendo 04 (quatro) presididas por Gilson Teixeira do Amaral Brito; 04 (quatro) por Washington Gomes Barbosa e 36 (trinta e seis) por Ridoval Darci Chierelotto.

Nesse ano foram admitidos 303 sócios novos e 301 retiraram-se da sociedade. A freqüência marcou 27,12%, pois, freqüentaram as reuniões 1.202 associados.

O serviço médico, conforme assinalado em atas, expediu 3.736 guias para consultas no INAMPS, emitiu 195 Carteiras de Saúde e revalidou outras 747.

Foram expedidas 3.850 guias para consultas com médicos particulares. O serviço odontológico registrou os resultados: Clientes atendidos, 1.508; Tratamentos iniciados, 225 e serviços concluídos, 131.

Voltaram a ser cogitadas as instalações de algumas empresas para o Daia, que, afinal não se concretizaram. Dentre elas uma Siderúrgica, cortumes, indústria de celulose.

Também mereceram análises, pesquisas e busca de resultados, o fato de aumentar-se o êxodo de associados. Nos anos anteriores várias centenas deles deixaram a entidade.

Mereceu, nesse ano, preocupação com a necessidade de se construir um viaduto na entrada do DAIA, na bifurcação com a rodovia BR-153, onde, desde a implantação do trevo, tem havido acidentes fatais.

Cogitou-se, também intensificar uma campanha junto ao Dergo para ser asfaltada a rodovia que ligava Vianópolis a Luziânia, facilitando o acesso a Cristalina e cidades mineiras, como Paracatú.

Por algum tempo mereceu atenção da entidade a proposta de se instalar no Daia um frigorífico de suínos, felizmente, abortada.

Por outro lado, foi festiva a inauguração das instalações da Tupí, indústria de tubos de PVC.

Mereceram cuidados, as entrevistas com os candidatos a Prefeito Municipal, Wolney Martins de Araújo, Dr. Anapolino de Faria, e Luiz Antônio de Carvalho.

Foi prestada justa homenagem ao Dr. Gentil Pio de Oliveira, Juiz do Trabalho, que foi o autor dos projetos que resultaram na consolidação e reconhecimento de seis sindicatos patronais.

Em 30 de novembro de 1988 estavam inscritos 1.230 associados ativos da Associação Comercial de Anápolis – Acia.

2° MANDATO

26° Presidente – 29 de março de 1989 a 03 de março de 1991

A eleição da nova Diretoria e Conselho Consultivo da Associação Comercial e Industrial de Anápolis – ACIA, quiçá em face da posse dos dirigentes para o período anterior, tem ocorrido em 25 de março, foi marcada para o dia 29 desse mês, do ano de 1989, como consta em seu livro de atas nº. 2, das Assembléias e do Conselho Fiscal, às páginas 21vº a 22vº.

O Termo de Posse desses Diretores está contido às folhas 23vº desse livro, datado com 19 de maio de 1989.

A ata declara que no dia 29 de março de 1989, na sede da Associação Comercial e Industrial de Anápolis – ACIA, sita à rua Manoel D’Abadia, 335, na conformidade dos Editais publicados pela imprensa, reuniram-se os associados para a eleição da nova Diretoria da entidade, para o biênio 1989 – 1990.

Foi eleito presidente da sessão o Sr, Washington Gomes Barbosa, que convidou os associados, Dr. Hermindo Lobo, Décio Slavador Lemos e Dr. Afonso Celso Rabelo para comporem a mesa diretora.

A eleição transcorreu normalmente, sem incidentes, chegando a um resultado bem diferente dos anteriores, porquanto compareceram e votaram somente 151 associados.

Ao final da apuração foi proclamado o seguinte resultado da chapa vencedora, encabeçada por Ridoval Darci Chierelotto, com os companheiros, Ruy Abdalla, Deocleciano Moreira Alves, Joaquim José Brandão, Wilmar Jardim de Carvalho, Nelson de Abreu, Antônio Heli de Oliveira, André Luiz Campos, Jadder Maurício Aires Barbosa, Vandir Estácio Maia, José Luiz Vieira Naves, João Gomes, Manoel Vanderick Correa, Munir Caixe, Miguel Moreira Braga, Adão Folador, Enedino de Rezende, Hilton Rezende, Oscar Ferreira da Cunha, Paulo Albernaz Rocha, Minervino Francisco Oliveira, Luiz Fernando Ruis Gam, Luiz Medeiros Pinto, Paulo Marcelo Modesto Torres, Gentil Pio de Oliveira, Gilson Teixeira do Amaral Brito, Ibrahim Hajjar, Adão de Oliveira, Ricardo Turchiari Vulcano, Waldyr O’Dwyer, João Alberto Martens, Sebastião Geraldo de Olives, Ezio Cecílio Daher, Paulo de Souza Couto, João Lopes Rabelo, José Epaminondas Costa, Mardocheu Sócratez Diniz.

CONSELHO CONSULTIVO: Adherbal Cunha, Edwirges Soares, Ilion Fleury, Jonas Ferreira Alves Duarte, Mounir Naoum, Nylson Teixeira, Sílvio Constante, Sultan Falluh, Abssay de Oliveira, Alceu Antônio Forlin, Ary de Almeida Oliveira, Carmo Miranda Ribeiro, Elza Eleuza Camargo, Gilberto Fiori, Hélio Marques Borges, Irací Custódio Ribeiro, Jeiel Montalvão, João Roberto Barreto Santos, José Roberto Salvador, Luiz Antônio de Carvalho, Massayoshi Tabata, Mauro Anderson Delfin, Nassim Miguel, Nelson Felury, Omar Helou, Virgílio Abadio Barreto Neto, Wilmar Carrijo Mendonça, Wellington Constante.

CONSELHO FISCAL: Agenor Tobias Gonçalves, Carlos Cesar Toledo, Célio de Oliveira, Jairo Brasil Soares Ribeiro, José Pereira D’Abadia, Jovem Rosa de Oliveira, Luiz Pereira da Costa, Nelson Zanocelo, Venceslau Bizinoto, Vicente Pedaleta Neto.

BIÊNIO 1989 – 1990

Neste biênio, quando a Associação Comercial e Industrial de Anápolis – ACIA, esteve sob a presidência do Sr. Ridoval Darci Chierelotto, foi assinalado o aumento considerável de presenças dos associados às reuniões. A média subiu no ano de 1989 para 36,6%, e no ano seguinte conservaram-se em 34,41%, as maiores já verificadas.

No primeiro ano, 1989, foram realizadas 45 reuniões, ordinárias e extraordinárias, sendo 36 delas presididas por Ridoval Darci Chierelotto, uma por Deocleciano Moreira Alves, três por Gilson Teixeira do Amaral Brito e cinco por Ruy Abdalla.

O quadro social, em 1º de fevereiro era de 1.422 associados, e, em 29 de novembro, manteve-se em 1.413. Foram admitidos 263 novos e cancelados 93, por diversos motivos.

O atendimento médico, com expedições de guias, para consultas através do INAMPS foi de 3.586, enquanto que as guias para consultas, com médicos particulares, subiram para 5.055. Foram re-cadastradas 1.398, carteiras de saúde e a assistência dentária registrou 1.561 clientes novos, 147 tratamentos concluídos e 269 iniciados.

No ano seguinte, 1990, realizaram-se, no total, 44 reuniões, sendo 37 presididas por Ridoval Darci Chierelotto, 04 por Deocleciano Moreira Alves, 02 por Ruy Abdalla e 01 por Joaquim Brandão. Foram Admitidos 200 novos Associados, sendo 29 recuperados.

Assistência médica, nesse ano, registrou: 3.801 guias expedidas para o INAMPS, 1.068 Carteiras de Saúde Revalidadas, mais 2.171 clientes novos, atendidos nos consultórios dentários, iniciados 624 e concluídos 490.

No período houve muitas abordagens de firmas, de gêneros diversificados, pretendendo instalarem-se no DAIA. Dentre ela o pólo coureiro, uma nova metalúrgica, indústria de computadores, porém, a maioria manifestava interesse em usufruírem os incentivos fiscais e na obtenção de recursos, que não possuíam.

Continuou a preocupação com a industrialização de Luziânia. Houve muitas manifestações e abordagens de firmas, pessoas, empresas, manifestando interesses, em se instalarem no DAIA, naturalmente, para usufruírem dos benefícios e incentivos. Assim, a pretensão de polo coureiro, indústria metalúrgica, fábricas de latas, indústria de papéis, componentes de computadores, que não passaram de discussões.

Foram tratados assuntos importantes, como protestos e providências contra o arrocho fiscal, por parte de agentes do Estado, criação da Universidade de Anápolis, reforma da estação terminal rodoviário, instalação das indústrias Hering, apoio a sucessão na Presidência, do Sr. Ridoval Darci Chierelotto.

Obs. Entre as indústrias pretendidas havia: Fábrica Paraibana de Papéis – Indústria de Margarina, e uma Granja, Avipal.

Foi entabulada discussão para instalação da Cervejaria Kaizer, no DAIA, que chegou a ter em mãos o Alvará para construções.

No período, como nos anteriores, foi intensa a correspondência expedida e recebida.