LUIZ MEDEIROS PINTO
29° Presidente
28 de abril de 1995 a 04 de março de 1997
Em 24 de março de 1995 foi realizada a Assembléia Geral Extraordinária da Associação Comercial e Industrial de Anápolis – ACIA, para a eleição da Diretoria e Conselhos Consultivo e Fiscal da entidade, para gerir os seus destinos no biênio 1995-1996.
A reunião, como de hábito, aconteceu na sede da Associação, à rua Manoel D’Abadia, n°335, ocupando o seu salão nobre, “Dr. Alexis Salomão”.
Em testemunho, foi lavrada a seguinte Ata:
ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA PARA ELEIÇÃO DA DIRETORIA, CONSELHO CONSULTIVO E CONSELHO FISCAL, BIÊNIO 1995 A 1997.
Aos vinte e quatro dias do mês de março de 1995, os filiados da Associação Comercial e Industrial de Anápolis, compareceram à sua sede na Rua Manoel D’Abadia, 335, 1° andar, para o pleito que elegerá a Diretoria, Conselho Consultivo e Conselho Fiscal da entidade, para o biênio 1995 a 1997, atendendo à convocação publicada no jornal “O Anápolis”, do dia 19 de fevereiro de 1995. Às 8 horas e 45 minutos, o Presidente Gilson Teixeira do Amaral Brito, abriu Assembléia, explicando os motivos de sua realização. Em seguida propôs e foi aprovado por aclamação o nome do Associado Waldir O’Dwyer para presidir a Assembléia, o qual, com a aprovação dos presentes, compôs a seguinte mesa eleitoral: Presidente, Watson Alves Ferreira; Mesários efetivos, Oscar Luiz de Oliveira e Zeomar Gordo; Mesários suplentes, Simone Soares Alves e Oneida Aquino de Morais; Secretários efetivos e suplentes, Vera Lúcia do Amaral, Heloisa das Graças Ramos Domingues e Edgard Lourencine como observador especial. Instalada a mesa, foi entregue ao presidente uma relação de associados em condições de voto, elaborada conjuntamente pela Secretaria Geral e pela Tesouraria Geral. Às nove horas em ponto, iniciou-se a votação. O associado, após identificar-se à mesa, assina o livro de presença pelo presidente da mesa e dois mesários dirigem-se à cabine indevassável onde registra seu voto e deposita a cédula na urna, devidamente lacrada antes do início da Assembléia. A votação transcorreu na mais perfeita ordem, sem qualquer interrupção, até as 17:00 horas. Às 17 horas e 05 minutos, o presidente da mesa perguntou se ainda existia mais alguém para votar. Como não houve qualquer manifestação, declarou encerrada a votação. Em seguida, obedecendo ao Estatuto, a mesa iniciou a contagem dos votos com o seguinte resultado: 609 votos SIM, 03 votos NULOS e 03 votos em BRANCO, lido em voz alta para os presentes. O presidente da mesa indagou se havia alguma impugnação. Não havendo, o presidente da Assembléia, Waldir O’Dwyer, proclamou eleita a seguinte chapa: Diretoria: Luiz Medeiros Pinto, Deocleciano Moreira Alves, Ibrahim Hajjar, Joaquim José Brandão, Ridoval Darci Chiareloto, Air Ganzaroli, José Roberto Barreto, Jairo Belém Soares Ribeiro, Luiz Pereira da Costa, João Batista G. Pinto, Vilomar Manoel de Souza, Humberto El Zaiek, Manoel Vanderick Corrêa, Wandir Estácio Maia, Carlos Ostronoff, Célio de Oliveira, José Ailton, Ronan Assunção Naves, Sebastião Geraldo Alves, Wellington Constante, Oscar Ferreira da Cunha, Gassan Youssef Simaan, Amélio Luiz Benedetti, Elsio Alves Pereira, Abssay de Oliveira, Valdenício R. Andrade, Paulino Gomes Taveira, Antônio Braz C. Primo, Dido Gonzaga Jaime, Paulo Ribeiro Rios, Deusdete Braga, Ruy Abdalla, Washington Gomes Barbosa, Sérgio Hajjar, Alexandre Gomide Moreira, José Epaminondas Costa, Carlos Moura Júnior, Munir Caixe, Waldir O’Dwyer, Luiz José Ferreira, Mauro Ribeiro de Melo, Nelson Leonel Fleury, Marco Antônio Franco, Laerte Simão, Nena Batista P. Siqueira, Damião Nonato Correia, Carlos de Paula Silva, José Pereira D’Abadia, Reinaldo Del Fiaco, José Luiz Antonelli, Edson Mendes Oliveira, Washington Constante, Joar José Ribeiro, José Gomide Vieira Junior, Jair Rizzi – CONSELHO CONSULTIVO MEBROS NATOS: Gilson Teixeira do Amara Brito, Ilion Fleury, Mounir Naoum, Nelson de Abreu, Nylson Teixeira, Silvio Constante, Sultan Falluh. – MEMBROS CANDIDATOS: Aparecido Rafael Veloso, Carlos Alberto Cremonesi, Carlos José Pinto, Darci José Passinato, Ederval José Araújo, Idelfonso Limírio Gonçalves, Iraci Custódio Ribeiro, José Carlos Rufino Pereira, José Marreto, Luiz Antônio de Carvalho, Luiz Fernando Ruiz Gan, Manoel Xavier, Marco Henrique Soares, Miguel Moreira Braga, Rubens Lemos de Oliveira, Sebastião Osmar Albertini, Tadao Hirota, Venceslau Bizinoto, Moacir D. Melo, Luiz Carlos Silva – CONSELHO FISCAL: Eurípedes Barsanulfo Junqueira, Hilton Rezende, Jair Pinto Garcia, João de Lima, João Lopes Rabelo, Luiz Carlos Pinto, Maurício D. Porto, Minervino Francisco de Oliveira, Rubens Rella, Vicente Pedatella Neto, Em seguida, o presidente da Assembléia agradeceu a presença de todos encerrando os trabalhos às 18 horas. Para constar, lavrou-se a presente Ata que depois de lida e achada conforme, sem emendas ou rasuras vai assinada pelos presidentes da Assembléia e da Mesa, Secretários e Mesários.
Esta ata está registrada no 1º Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas, Títulos e Documentos e Pessoas Jurídicas: Bel. Darcy Rodrigues Carrijo, Sob o número 14.495, Livro B:12, pág. 40v° em 06 de abril de 1996.
TERMO DE POSSE
Por este termo de com base no Estatuto, o presidente Gilson Teixeira do Amaram Brito declara empossado na presidência da Associação Comercial e Industrial de Anápolis o Sr. Luiz Medeiros Pinto e membros dos Conselhos Consultivo e Fiscal, eleitos pela Assembléia Geral em 24 de março de 1995, com mandato até 1997.
Anápolis, 28 de abril de 1995
Contêm cinco assinaturas ilegíveis.
Luis Medeiros discursa na posse do primeiro mandato. 1995.
O diretor Ridoval Darci Chiereloto levanta o tema que Anápolis está atravessando um tempo delicado, de apatia de investidores, e que necessita de uma reação dos empresários para motivar o governo e possíveis parceiros.
O diretor Sérgio Hajjar protestou contra notícia vinculada em jornais da capital que apontam Anápolis como o paraíso dos sonegadores. Agradecimento do Cel. PM Miguel Gomes dos Santos à Associação Comercial pelo apoio recebido na construção do prédio do 4° Batalhão da Polícia Militar.
O Diretor Rubens de Carvalho Lemos reclama da burocracia para atendimento do Programa Fomentar, alegando exigência demasiada de documentos que cauda atrasos e prejuízos aos interessados.
Foi discutido o problema do desemprego, onde a juventude não tem oportunidades de ingressar no mercado de trabalho, e que o desemprego é um mal que deve ser evitado.
Visita do Presidente Luiz Medeiros ao Porto Seco a fim de inteirar-se das providências e das medidas a serem tomadas para a sua final implantação.
Inauguração do Anashopping. Foi um acontecimento muito significativo na vida comercial de Anápolis porque o estabelecimento constituído por um complexo de lojas diversificadas foi pioneiro na cidade, atraindo grande numero de pessoas que o fizeram movimentado, pois, ali estava também um centro de divertimento com cinemas já inexistente na cidade.
Visita do Deputado Aldo Arantes, onde prestou esclarecimentos, durante duas horas, dizendo-se um porta-voz de Anápolis, onde nasceu.
CÂMARA DE ARBITRAGEM – Informa o Presidente Medeiros que o Tribunal de Justiça já aprovou a criação e instalação da Câmara de Arbitragem em Anápolis, junto a ACIA, e será integrada por representantes da O.A.B da ACIA e CDL que indicarão os nomes.
Reclamação sobre o “estado calamitoso” em que se encontra o terminal rodoviário, Josias Braga. Pediu providência para a sua restauração. Entrega da sala mobiliada ao Dr. Victor Lenza para instalação da Câmara de Conciliação.
O Presidente Luiz Medeiros, em companhia dos Deputados Federais, Dr. Pedro Canedo e Lídia Quinan, o Diretor José Marreto e o Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Salem Miguel Elias, estiveram com o Delegado da Receita Federal, Everaldo Maciel, para conhecerem o que será o Porto-Seco, sua extensão e desempenho na região, que se prontificou em apoiar o projeto, prometendo vir a Anápolis para conhecer o lugar de sua implantação.
Lançamento do projeto imobiliário Porto Rico, do Diretor Deocleciano Moreira Alves e seus irmãos: Grupo Lírios do Campo.
O diretor da Cebrasa Carlos Pinto comunica à ACIA que a empresa já concluiu todo o seu projeto de ampliação que e que irá fabricar toda a linha de seus refrigerantes e que a glicose será fornecida pela Cagil.
No ano de 1996 foram realizadas 36 reuniões ordinárias, sendo 34 delas presididas por Luiz Medeiros Pinto e duas por Deocleciano Moreira Alves.
Foram admitidos, apenas, 62 novos associados, enquanto que foi alto o número de desligados, que atingiu 230.
O quadro social, que em 24 de janeiro mostrava o número de 908 associados caiu para 699, em 4 de dezembro de 1996.
As atas mostram que a partir de 7 de agosto não foram registrados ingresso ou desligamentos de associados.
A freqüência, durante o período atingiu o percentual de 29.0%.
O serviço de atendimento médico, com expedição de guias para clínicas particulares assinalou 3.405, enquanto o serviço odontológico registrou 115 orçamentos, 105 serviços iniciados, 83 continuados e 103 concluídos.
Conquista valiosa para a comunidade anapolina, sem dúvida alguma, foi a instalação da Câmara de Conciliação e Arbitragem no dia 09 de maio, em sessão solene, conforme noticia do documento, abaixo transcrito.
É um beneficio trazido pela Associação Comercial e Industrial de Anápolis – ACIA, para servir aos seus associados e a todos os interessados em solucionar as divergências porventura surgidas nos relacionamentos empregados – empresas.
A instalação da Câmara de Conciliação e Arbitragem de Anápolis contou com as presenças de doze Desembargadores do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado, que, sob a Presidência do Dr. Homero Sabino de Freitas deu posse aos membros integrantes do órgão.
O acontecimento está assim documentado:
CAPÍTULO XII
CÂMARA DE CONCILIAÇÃO E ARBITRAGEM DE ANÁPOLIS
Às 11 horas do dia 9 de maio de 1996, no Salão Nobre do Fórum “Juiz João Barbosa da Neves”, presente o Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, nas pessoas de seu Emérito Presidente, Desembargador Homero Sabino de Freitas e doze desembargadores, Dr. João Canedo Machado, Dr. Joaquim de Amorim, Dr. Vitor Barboza Lenza e autoridades locais: Prefeito Municipal, Deputada Estadual Onaide Santillo, Presidente da Acia Luiz Medeiros Pinto, Diretor do Fórum de Anápolis Eudelcio Machado Fagundes e representantes do Ministério Público, e os Árbitros indicados pelas Entidades Patronais de Anápolis e pela OAB – Subseção de Anápolis. O Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Homero Sabino de Freitas, passou a palavra ao Juiz de Direito Vitor Barboza Lenza para que este como idealizador dos Juizados Especiais, falasse em nome do Tribunal. Este com rápidas palavras, traçou um perfil do que é uma Câmara de Conciliação e Arbitragem e do seu poderio na distribuição de uma Justiça rápida, desburocratizada e barata, na própria casa do empresário. Devolvida a palavra ao Sr. Presidente, este após a leitura dos nomes dos Árbitros e no compromisso do também Árbitro Oscar Luiz de Oliveira, deu posse aos demais integrantes da CCA. Mediante o compromisso assumido, assinam a presente Ata, juntamente com o Presidente do Tribunal de Justiça, da Associação Comercial e Industrial de Anápolis e OAB – Subseção de Anápolis.
Árbitros Empresariais:
01 – Aloísio S. da Silva
02 – Deocleciano M. Alves
03 – Deusdete Braga
04 – Edson Tavares Silva
05 – Iraci Custódio Ribeiro
06 – Ivan Lasmar Alves
07 – Jair Rizzi
08 – José Epaminondas Costa
09 – Manoel Xavier Filho
10 – Munir Caixe
11 – Nelson de Abreu
12 – Nelson Leonel Fleury
13 – Ridoval Darci Chiereloto
14 – Ulisses Mendes Fortaleza
15 – Valdenício R. Alves
Árbitros Advogados
01 – Dr. Afonso Celso T. Rabelo
02 – Dra. Cleyla Maria F. Machado
03 – Dr. Dari Francisco O. Boaventura
04 – Dr. Francisco Osvaldo S. B. Nascimento
05 – Dr. Jandir Pereira Jardim
06 – Dr. Josafá Cândido Souza
07 – Dr. Luiz Ogata
08 – Dr. Luiz Astolfo de Deus Amorim
09 – Dra. Maria Cristina P. da Silva
10 – Dr. Oscar Luiz Oliveira
11 – Dr. Otílio Angelo Frageli
12 – Dr. Pedro Gomes Salvador Filho
13 – Dr. Sinomário Alves Martins
14 – Dr. Talmon Pinheiro Lima
15 – Dra. Wilma Antônia C. Araújo
Anápolis, 09 de maio de 1996.
Foram realizados vários debates políticos com candidatos eletivos e autoridades administrativas, destacando-se Mauro José Severiano, Humberto Roriz de Amorim, Dilmar Ferreira, Míriam Garcia Sampaio, Maria Bahia Peixoto Valadão, Pedro Canedo, José Escobar Cavalcante, Nair Xavier Lobo, Luiz Antônio de Carvalho, Aldo Arantes, Rubens Otoni, Onaide Santillo e Lídia Quinã.
Foi objeto de calorosa discussão a construção do trevo e viaduto no cruzamento da Avenida Fernando Costa com a BR-153, na Vila Jaiara, bem como o terminal de cargas, na estação da estrada de ferro, no DAIA. Também mereceu atenção pleitear-se iluminação de ruas e praças por ocasião do Santo Natal e passagem de ano.
Luis Medeiros com o ex-presidente Jibran El Hadj.
CAPÍTULO XIII
2° Tempo de
LUIZ MEDEIROS PINTO
30° Presidente
04 de março de 1997 a 30 de junho de 1998
A eleição para a renovação da Diretoria da Associação Comercial e Industrial de Anápolis – ACIA, para dirigir a entidade no período de 1997 a 1998, ocorreu no dia quatro de março de 1997, em Assembléia Extraordinária, especialmente convocada, via de editais, na conformidade de seus estatutos.
A reunião se processou na seda da entidade, à Rua Manoel D’Abadia, 335, ocupando o salão nobre, “Dr. Alexis Salomão”.
As 8 horas e 50 minutos o Presidente Luiz Medeiros Pinto abriu a sessão, e, por aclamação, indicou o associado Waldyr O’Dwyer para presidir a Assembléia. Este, por sua vez, compôs a mesa diretoria, indicando, para Presidente Watison Alves Ferreira, Oscar Luiz de Oliveira e Oneida Gonçalves de Aguiar, para Secretário e Suplente. Bem assim, os Mesários, efetivo e suplente, Heloisa das Graças Ramos Domingues e Nilva Carminda Lourenço. Instalada a Mesa e tomadas as providências necessárias, procedeu-se votação, que prosseguiu, normalmente, sem interrupção ou ocorrência de anormalidade. Foram apurados, válidos, 456 votos, que elegeram a chapa encabeçada por Luiz Medeiros Pinto, mais os companheiros, Vandir Estácio Maia, Jairo Belém Soares Ribeiro, Carlos Ostronoff, João Batista Gomes Pinto, José Pereira D’Abadia, José Roberto Barreto Santos, Wilomar Manoel dos Santos, Luiz Pereira da Costa, Ieda de Alencar, Rubens Otoni Gomide, Manoel Vanderick Correa, Dilmar Ferreira, Gassan Youssef Simaan, Reinaldo Del Fiaco, Francisco Custódio Ribeiro, José Ailton Noleto Camargo, Sebastião Geraldo Alves, Ronan Assunção Naves, Wellington Constante, Ulisses Mendes Fortaleza, Luiz Fernando Ruiz, Carlos Alberto Cremonesi, Joaquim José Brandão, Sebastião Osmar Albertini, Paulino Gomes Taveira, Leônidas Peixoto Souza, Antônio Braz Cunha Primo, Alonso Sávio da Silva, Deusdete Braga, Francisco Gonzaga Fontes, Ruy Abdalla, Paulo Albernaz Rocha, Sérgio Hajjar, Alexandre Gomide Moreira, José Epaminondas Costa, Carlos Moura Júnior, Munir Caixe, Nei César de Melo, Edson Tavares da Silva, Luiz Claudinei Ferreira, Nelson Leonel Fleury, Cassiano Martins de Oliveira, Laerte Simão, Susuo Matsura, Carlos de Paula Silva, Oribaldo Ribeiro, Manoel Xavier Filho, Lourival Pereira da Silva, José Luiz Antonelli, Edson Mendes de Oliveira, Washington Constante, Jean Carlos Constante, José Gomide Vieira Júnior, Jair Rizzi, João Soares da Silva, Donaldo Alves Pedrosa, Nena Batista de Pina Siqueira, Willian L. O’Dwyer, Amador Abdalla – CONSELHO CONSULTIVO: Membros Natos: Ilion Fleury, Mounir Naoum, Nelson de Abreu, Sultan Falluh, Nylson Teixeira, Silvio Constante, Ridoval Darci Chiereloto, Deocleciano Moreira Alves, Gilson Teixeira do Amaral Brito – CONSELHEIROS: Alvaro Artur de Luca, Amélio Luiz Benedetti, Ataídes de Oliveira, Emival Machado da Silveira, Carlos José Pinto, Fábio Oliviera Lima, Francisco José dos Santos, Ibrahim Hajjar, Idelfonso Limírio Gonçalves, José Batista Júnior, José Gravia, José Ricardo de Oliveira, Rubens Rella Filho, Valterci de Melo, Waldyr O’Dwyer – CONSELHO FISCAL: Efetivos: Ederval José Rodrigues, Eurípedes Barsanulfo Junqueira, João Lopes Rabelo, Roberto Naves, Vicente Pedatela Netto – Suplentes: Jonas Cunha Rodovalho, Luiz Alberto de Assunção, Luiz Antônio de Carvalho, Minervino Francisco de Oliveira, Salem Miguel Elias, Waldyr O’Dwyer.
Esta ata está registrada no Cartório de Protestos, Registro de Pessoas Jurídicas, Títulos e Documentos, Bel. Darcy Rodrigues Carrijo, no livro B-19, sob o número 2.806, página 131, protocolo n° 22.698, em 5 de maio de 1997, e, escrita às folhas 40 verso até 42, do Livro de Atas das Assembléias, n° 02.
O Termo de Posse figura à pagina 42, em 08 de maio de 1997, com três assinaturas, apenas, em nome de toda Diretoria.
E, às folhas 42, verso, está registrado o TERMO DE TRANSFERENCIA DE CARGO, assim escrito:
“TERMO DE TRANSMISSÃO DE CARGO
Em atendimento à solicitação de afastamento temporário do presidente Luiz Medeiros Pinto, e de acordo com os artigos 44 e 51, item I, por este ato transfere a presidência da Associação Comercial e Industrial de Anápolis ao Sr. Vandir Estácio Maia enquanto perdurar seu afastamento legal do cargo de Presidente da ACIA, a partir do dia 30 de junho de 1998”.
Contém três assinaturas.
Já neste livro, à pagina 43, está escrita a seguinte:
ATA DE TRANSMISSÃO DE CARGO – Às 18 horas e 30 minutos do dia vinte e quatro de junho de 1998, no Auditório “Alexis Salomão”, da Associação Comercial e Industrial de Anápolis, em reunião ordinária de Diretoria, sob a presidência do Sr. Luiz Medeiros Pinto, este solicitou à diretoria licença para se afastar temporariamente da presidência da entidade, de conformidade com os artigos 44 e 51, item I, de seu estatuto social. Após apreciar o pedido, a diretoria autorizou a licença pleiteada pelo presidente Luiz Medeiros Pinto e a transferência do cargo ao 1° Vice-Presidente, Sr. Vandir Estácio Maia, a partir do dia 30 (trinta) de junho de 1998, enquanto perdurar seu afastamento legal do cargo de Presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis. E, não havendo mais nada a ser tratado o presidente agradeceu a presença de todos, encerrando a reunião às 20 horas. Para constar lavrou-se a presente ata, que foi lida e achada conforme pelos presentes e que segue assinada pelo Presidente que se licencia, Sr. Luiz Medeiros Pinto; pelo Presidente que assume, Sr. Vandir Estácio Maia e pelo Secretário Geral da Entidade, Sr. José Pereira D’Abadia. As demais assinaturas acham-se registradas em livro próprio da Entidade.
Anápolis, 24 de junho de 1998.
Assinado: Luiz Medeiros Pinto
Assinado: Vandir Estácio Maia
Assinado: José Pereira D’Abadia
Essa ata está registrada no Cartório 1° Tabelionato de Protestos, Registro de Pessoas Jurídicas, Títulos e Documentos, em o Livro B-24, sob o número 15.144, página 12, protocolo 34.129, em 21 de julho de 1998.
O mandato do Sr. Luiz Medeiros Pinto, nesse segundo tempo em que foi eleito, foi até 30 de junho de 1998, quando, autorizado por decisão unânime da Diretoria, entrou no gozo de licença, transferiu a Presidência para o seu vice, Wandir Estácio Maia, conforme termo lavrado em 24 de junho, desse ano, e constante de documento, em anexo.
Entretanto, programou-se a visita do Sr. Delegado da Receita Federal, para proferir conferência ilustrativa do que será o Porto-Seco e sua influência no desenvolvimento da região. De fato, a escolha de Anápolis para abrigar o Porto-Seco foi uma determinante técnica, imposta pela lógica, em face da posição privilegiada do nosso município no contexto nacional. Graças à sua topografia, isenta de montanhas e outros acidentes, como depressões e rios caudalosos, sendo ponto de junção de estradas que se cruzam de norte a sul e de leste para oeste, o lugar mereceu o assentamento do posto alfandegário, por sua eqüidistância das regiões centrais do país.
Mereceram muitos cuidados da Diretoria a fixação das Indústrias Hering, em Anápolis, com um processo de elevado alcance social, que viria modificar o comportamento daqueles que, eventualmente, estivessem privados de liberdade, e sacrificados com prisões, nas incômodas instalações do presídio local. Tanto que mereceu substanciosa palestra, proferida pelo culto Juiz de Direito Dr. Abílio Wolney, sobre as precárias condições do presídio, reclamando urgentes reformas.
Houve grandes preocupações em revitalizar a campanha para tirar Anápolis do “marasmo”, decorrente da estagnação do processo de ampliação do DAIA e do descaso do Governo Estadual.
Foi ventilado o assunto de se fabricar, aqui em Anápolis o projeto avião agrícola, “Acrobata”, despertando interesse de muitos.
A associação recebeu a visita do Sr. Embaixador da Áustria.
Intensificou-se a campanha para o assentamento de indústrias farmacêuticas com laboratórios de grande porte.
Foi lançada a pedra fundamental para a construção das novas instalações da Vicunha, que vinha funcionando na Jaiara, e que se instalaria no DAIA.
Infelizmente, face à crise que envolveu o setor têxtil, com a invasão de farta produção chinesa, com preços abaixo dos vigorantes, nesta região, o projeto não foi adiante. A Vicunha, que vinha operando Anápolis, desde a década de setenta, com suas instalações na Vila Jaiara, fechou as portas e deixou desempregada uma legião de 1.200 operários.
Nesse período foram expedidas 4.325 guias para atendimento médico de usuários, em clínicas particulares; 638 pacientes iniciaram tratamentos odontológicos e 137 concluíram tratamentos dentários.
Foram realizadas 34 reuniões, presididas por Luiz Medeiros Pinto, três por Deocleciano Moreira Alves e três por Wandir Estácio Maia. Foram admitidos 152 associados novos e desligados 122. O quadro social que era de 701 associados, em 15 de janeiro, em 10 de dezembro ficou reduzido para 504. A freqüência foi de 27,14%
Mereceu a discussão e providência junto às autoridades, o estado calamitoso da rodovia BR 153, no trecho Anápolis – Jaraguá, com o asfalto muito danificado.
Foi cogitada a realização da Faiana e melhoria do nosso Aeroporto Civil, em estado de abandono.
Discutiu-se, e muito, sobre a instalação, em Anápolis, de uma fábrica de aviões agrícolas, PZL: Milec do Brasil, inclusive com viagens de interessados à Plonônia, onde fica a matriz da indústria.
Providência benéfica foi a parceria da ACIA com a Missão Vida em retirar mendigos das ruas da cidade. Havia, de fato, uma concentração de pedintes, muitos, exploradores, vindos de outras cidades e, o que se constatou, como mais grave, a existência de muitos “falsos”, com prisão preventiva decretadas.
S
Cogitou-se da criação da Vara da Justiça Federal para Anápolis, Justo desejo da seção da Ordem dos Advogados do Brasil, e iniciada a campanha do cobertor.
Luiz Medeiros com Antônio Fábio Ribeiro, da FIEG, ex-Secretário de Estado de Indústria
e Comércio de Goiás (1968-1971) e ex diretor no Senai de Go e do DF.