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JIBRAN EL HAJE

JIBRAN EL HAJE
9° Presidente

20 de janeiro de 1957 a 16 de janeiro de 1959

No dia 20 de janeiro de 1957, realizou-se a sessão especial, destinada a proceder à eleição da Diretoria da Associação Comercial de Anápolis, para período de 1957 e 1958.

Realizada a eleição foram escolhidos os seguintes diretores:

Presidente: JIBRAN EL HAJE
Vice-Presidente: ANTÔNIO ELIAS
1º Secretário: ARUM FELIX DE ANDRADE
2º Secretário: ILION FLEURY
1º Tesoureiro: JOSÉ QUINAN
2º Tesoureiro: CARLOS CASTANHO

DIRETORES: Edwirges Soares – Halim Helou – Salim Caied

CONSELHO CONSULTIVO: Araí Borges de Almeida, Alberico Borges de Carvalho – Antônio Cardoso – José Abdalla – Bouranger Brossi – Jovino Borges da Silva – Franklim de Moura e Arnaldo Stecklelberg.

JIBRAN EL HAJE

Filho de libaneses, radicados em Anápolis, desde a década de vinte, tornou-se um dos maiores colaboradores no progresso de Anápolis.

Comerciante, por excelência, foi concessionário da montadora de veículos Aero-Willes, a que instalou a primeira fábrica de motores no Brasil.

Também com seu irmão, José Nakle Haje, formaram empresa atuante no ramo de cereais, tendo construído amplas instalações à Rua Floriano Peixoto, nesta cidade.

Homem simples, de caráter e inteligência excepcionais, foi desportista, fundador e ex-Presidente do Lions Clube de Anápolis, construtor do Cemitério Parque, cedido à prefeitura.

Casado com Reny Cury construiu uma modelar residência à Rua 15 de dezembro, uma das primeiras a contar com piscina, pois, Jibran era um exímio nadador.

Atuou na Associação Comercial, por longo tempo, sendo seu Presidente por três mandatos. Desempenhou a sua missão, com eficiência e grande responsabilidade. Foi em seu tempo que a Associação tornou-se entidade de Utilidade Pública.

Assim, presidiu a Associação, em 12 reuniões, no ano de 1957; 9 reuniões em 1958; 24 reuniões em 1959; 21 reuniões em 1960; 14 reuniões em 1961 e 15 reuniões em 1962, totalizando 95 reuniões, onde ventilaram assuntos de magna importância para a entidade e, também, do interesse da comunidade anapolina.

As atas não registram cerimônias de posse e essa diretoria começou, ativa, a partir da 1º reunião, em dois de fevereiro.

Foram objetos de discussões e deliberações os seguintes temas: desaprovação da Lei 65, que instituiu a “semana inglesa”; diligências para aquisição do terreno para a construção da sede própria da entidade; visita dos jornalistas da Associação Goiana de Imprensa, quando se concedeu a palavra ao orador do grupo visitante, que teceu comentários sobre os estados precários das rodovias que chegam a Anápolis. Presença do associado Salim Caied que ofereceu terreno de sua propriedade, localizando no centro da cidade, para ser adquirido pelo preço de custo, sendo muito aplaudido; envio de comissão de associados a Belo Horizonte e São Paulo para pleitearem junto às diretorias dos Bancos, com agências em Anápolis, mais verbas para a movimentação do comércio, em ascensão. Criação do Departamento Jurídico com a cooperação do Dr. José Martins de Brito, Dr. Alexis Salomão, Hermindo Lobo e o acadêmico João Asmar. Concessão de uma sala no novo edifício do Colégio Comercial do SENAC, para uso das reuniões da Acia. Atuou decisivamente, para solucionar o problema da ligação elétrica resolvendo, em definitivo, a escassez de energia para Anápolis; contaram com a presença dos associados João Asmar e Ilion Fleury, participantes da Acia na XII Mesa Redonda das Associações Comerciais do Brasil, no Rio de Janeiro. Providenciou medidas para melhoria do Aeroporto local.

2º tempo de

JIBRAN EL HAJE
10° Presidente

18 de janeiro de 1959 a 15 de janeiro de 1961

A eleição para a nova Diretoria da Associação Comercial de Anápolis, para o biênio 1959-1960, ocorreu em reunião ordinária, realizada no dia 18 de janeiro de 1959, presidida pelo associado João Luiz de Oliveira.

O resultado do pleito foi o seguinte:

Presidente: JIBRAN EL HAJE
Vice-Presidente: IRINEU MENDES
1º Secretário: ILION FLEURY
2º Secretário: AMADEU FERREIRA DA CUNHA
1º Tesoureiro: SAUL BRASIL
2º Tesoureiro: BOULANGER BROSSI

DIRETORES:

Edwirges Soares – Durvalino Cardoso – Carlos Castanho

CONSELHO CONSULTIVO:

Araí Borges de Almeida – Alderico Borges de Carvalho – Arnaldo Steckelberg – Miguel Elias – Sultan Falluh

Depois de proclamados os eleitos foram lhes dada a posse nos respectivos cargos, no dia 13 de fevereiro, em sessão presidida por João Luiz de Oliveira.

No mês de janeiro ocorreu a demissão, a pedido do Diretor da Escola Técnica de Comércio, Prof. Domingos Filardi, sendo nomeado para substituí-lo o Prof. Ilion Fleury.

A comissão formada pelos Diretores Saul Brasil, Carlos Castanho e Ilion Fleury comunicou à Associação, que, após entrevista concedida pelo Sr. Presidente da República, em Brasília, obtiveram publicação do edital para reforma do Aeroporto, publicada no Jornal Correio da Manhã, de 18-12-58, e que a firma vencedora foi a Beta Engenharia.

O Prof. João Asmar apresenta relatório sobre os trabalhos realizados pela Diretoria de Engenharia, do Ministério da Aeronáutica, sobre as obras do Aeroporto.

Nomeia-se uma Comissão sob a Presidência do Sr. João Asmar, representante do Lions Clube para solicitar, em Brasília, ao Sr. Israel Pinheiro, Presidente da Novacap, o asfaltamento da Avenida que liga o aeroporto à cidade.

Nesse período intensificaram-se as discussões e o interesse sobre a necessidade da construção do prédio para abrigar a Associação.

Cogitou-se, até, de se levantar um grande edifício, para ocupação mista, com salas e apartamentos residenciais.

A AQUISIÇÃO DO TERRENO PARA A CONSTRUÇÃO

A Construção da sede própria, para a Associação Comercial de Anápolis foi uma constante em quase todas as Diretorias que estiveram à frente da entidade, por mais de vinte anos.

Aventaram muitas hipóteses de financiamentos, cujos projetos esbarravam na falta de área para a edificação do prédio almejado.

Com propósito determinado o pensamento coletivo dos comerciantes se fixou na aquisição de um terreno, bem situado, no setor central da cidade, com área suficiente para abrigar um edifício não tão grande e nem tão pequeno, mas compatível com as necessidades atuais da Associação.

Assim, contando com a boa vontade do associado, Salim Caied e sua mulher, dona Anija Bittar, foi elaborada a negociação de um terreno, de propriedade do casal, que acabou por ser comprado.

O imóvel adquirido, que dez anos após, suportaria a construção da sede da Associação Comercial de Anápolis, está, assim, registrado no Cartório de Registro de Imóveis da 2ª. Circunscrição de Anápolis:

“CERTIDÃO: O Bacharel Miron Marcos Ramos, Oficial da 2ª. Circunscrição de Registro de Imóveis da Comarca de Anápolis, Estado de Goiás, na forma da lei, etc.

“CERTIFICA :
CERTIDÃO

CERTIFICA, a requerimento verbal de parte interessada, que revendo em seu poder e cartório, o livro de n° 3-AE, de Transcrição das Transmissões, nele às fls. 179, encontrou a Transcrição de n° 32.207, feita em 03-04-1959, na qual figura como seu adquirente, ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE ANÁPOLIS, entidade com sede nesta cidade; e, que pelo preço de Cr$400.000,00(quatrocentos mil cruzeiros), adquiriu a título de compra de Salim Caied e sua mulher Anija Bittar, sírios, residentes nessa cidade. Um terreno situado nesta cidade, na Rua Manoel d’ Abadia, esquina com a Avenida Goiás, medindo 20,00 metros na Rua Manoel d’ Abadia, 18,15 metros de frente para a Avenida Goiás, 16,00 metros mais ou menos, na divisa com propriedades do Dr. Domingos Galvão de Velasco, 20,60 metros na confrontação com propriedade de Fausto Soria e da Igreja Adventista; havido pela transcrição n° 23.725 livro 3-Y, deste cartório. Ficando excluida do terreno ora vendido, uma faixa de terreno medindo 1,00 metro de largura de frente, 0,35 centímetros de largura no fundo e 9,50 metros de cada lado, com frente para a Avenida Goiás, no fundo e à esquerda com o terreno acima descrito, vendida anteriormente a Fausto Soria. Tudo conforme escritura de compra e venda de 30-03-1959, nas notas do 1° Tabelião desta cidade, Nicolau Silva. AVERBAÇÕES: N°1 – Certifico que a adquirente construiu no terreno objeto da presente transcrição, na Av. Goiás c/ Rua Manoel D’ Abadia n°335, um prédio comercial, com paredes de tijolos e concreto armado, coberto com telhas de amianto, contendo no pavimento térreo três lojas com piso de cerâmica e forro de laje; 1° andar: um corredor e nove salas com piso de tacos e forro na lajota, 09 WC com piso de cerâmicas e forro de laje; 2° andar: um auditório e duas salas com piso de carpete e forro de lajota; um hall e uma sala com piso de tacos, forro de lajota; três W.C. E um barzinho com piso de cerâmica e forro de lajotas; escadaria com piso de lajes de mármore. Dou fé. Anápolis, 06-10-1972. N° 2 – Nos termos da Ata da Assembléia da Associação Comercial de Anápolis, realizada em 18-05-1971, foi aprovado o novo estatuto da entidade e mudou sua denominação social para Associação Comercial e Industrial de Anápolis, incrita no CNPJ. N° 01.058.270/0001-16, com sede na Rua Manoel d’ Abadia n° 335, centro, nesta cidade. Dou fé. Anápolis, 24 de outubro de 2002.
Era o que continha o mencionado livro na parte que me foi pedida por certidão, à qual me reporto e dou fé.Anápolis, 11 de maio de 2010.”

O terreno foi adquirido pela Diretoria, tendo à frente o operoso Presidente Jibran El Haje.

Registraram-se congratulações ao Dr. José Elias Isaac por sua investidura no mandato de Deputado Federal; e felicitações ao Dr. Olímpio Ferreira Sobrinho pela conclusão do curso de direito; assunto que mereceu muitos cuidados foi o da casca de arroz, espalhada no subúrbio da cidade, em abundância, que, incendiadas ofereciam perigos a população, quer pela contaminação do ar quer pela constância da fumaça ou pelos numerosos casos de queimaduras, em adolescentes, alguns de forma grave. Outro pormenor que agitou as assembléias foi a tentativa de se construir uma estrada federal, ligando diretamente Brasília a Ceres. A campanha produziu efeitos, pois, se evitou o desvio que causaria prejuízos à nossa cidade.

Em janeiro de 1960 o Sr. Carlos Castanho, que havia prestado bons serviços a Associação, encaminhou seu pedido de desligamento, porquanto transferia residência para Campinas, no Estado de São Paulo. Foi substituído, na Diretoria, por José de Deus.

A Associação recebeu a visita dos Diretores do Banco da Lavoura, que vieram a Anápolis para lançarem o projeto da construção do edifício sede, do Banco, e o primeiro com apartamentos residenciais, em vários andares.

Aliás, a idéia de se construir esse edifício nasceu do desejo do então gerente desse Banco, Paulo José de Almeida, que apresentou a idéia da edificação, em reunião da Diretoria do Lions Clube, do qual fazia parte. Essa reunião aconteceu no Escritório Asmar, do companheiro João Asmar, à Rua Barão do Rio Branco 992.

Importante, também, é registrar que o Presidente Jibran iniciou uma campanha para angariar fundos para se instalar, em Anápolis um posto do corpo de Bombeiros. Em três horas e meia, auscultando comerciantes, conseguiu adesões no valor de Cr$ 90.000,00.

CAPÍTULO VI

O CORPO DE BOMBEIROS

A idéia de criação de uma guarnição do Corpo de Bombeiros em Anápolis nasceu da iniciativa do Sr. Jibran El Haje, quando Presidente da Associação Comercial de Anápolis.

Conforme está registrado em a ata do dia 18 de março de 1960, tudo começou assim:

“O Sr. Presidente leva ao conhecimento de seus pares que esteve auscultando a opinião do comércio anapolino, no sentido de ser criado em Anápolis um serviço de bombeiros. Felicita a casa pelo entusiasmo com que foi recebida a inovação, uma vez que conseguiu, em três horas e meia, cerca de novecentos mim cruzeiros, em adesão. Em sua viagem programada para a próxima semana, procurará informes em São Paulo, sobre a aquisição de material. Acredita que dois milhões darão para o corpo de Bombeiros. A idéia foi oportuna e louvada por unanimidade dos presentes”.

Na reunião seguinte, em 1º de abril, voltou o assunto, indagando:

“Consulta os seus pares se desejam ajudá-lo no sentido de correr o comércio na próxima segunda-feira. Todos aderiram ao movimento”.

Torna a falar sobre o Corpo de Bombeiros na reunião de 06 de maio, e, 19 de agosto de 1960, quando recebeu as visitas do Capitão Ilídio Monteiro Godoy e do Tenente Moisés Santana Neto. Com a palavra, o primeiro explanou:

“Inicialmente o visitante congratula-se com a A.C.A. pela iniciativa que vem de tomar, no desejo de preencher uma grande lacuna de há muito sentida pela população de Anápolis. Ao mesmo tempo, leva ao conhecimento da casa o interesse do Sr. Governador em ajudar esse grande empreendimento. Tanto assim que, quase em pronta entrega, é destinado para Anápolis um caminhão para uso imediato. Adianta que o Governador Estadual já encomendou novos carros, sendo que mais dois carros serão destinados à nossa cidade, totalizando três viaturas. De imediato, 10 homens seriam necessários, sendo que tão logo sejam entregues as três outras viaturas, o número de homens destinados aos serviços seriam superior a trinta homens. Após faz uma breve palestra sobre a necessidade de um Corpo de Bombeiros para Anápolis, demonstrando grande conhecimento de causa”.

Após, o Sr. Presidente agradeceu o orador e consultou se alguém desejava usar a palavra.

O Sr. Edwirges Soares esclareceu que conversou com o Sr. Prefeito, e este se encontra somente disposto a ceder o terreno, em caráter precário, para a construção da sede. E que, alegando motivos particulares se esquivou em comparecer a esta reunião. Foi então que o Presidente Jibran consultou os seus companheiros se estavam dispostos a cobrir a cota de um milhão, arcando a A.C.A. com a responsabilidade da instalação do Corpo de Bombeiros de Anápolis.

Esclarecimento: o Prefeito, então, era o Sr. Hely Alves Ferreira.

Essa informação mostra o distanciamento da Prefeitura na época, em relação ao magno problema de dar à população um precioso componente para a segurança de toda a população.

Com a palavra o Tenente Mosés Santana Neto esclareceu:

“Que a responsabilidade dos anapolinos seria de conseguir a instalação do Corpo de Bombeiros e da aquisição de equipamentos para a primeira viatura. As outras despesas correriam por conta do Estado”.

NOTA OFICIAL

“A ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE ANÁPOLIS, tendo em conta certos comentários da imprensa local, a respeito de verba arrecadada para a criação e instalação do corpo de Bombeiros daqui, presta os seguintes esclarecimentos:

1 – Acolhendo e encarando com simpatia o movimento de criação do Corpo de Bombeiros de Anápolis, o SR. Governador do Estado – na época o Dr. José Feliciano Ferreira, enviou o Cap. Ilídio Monteiro de Godoy e Tte. Moisés Santana Neto, para desenvolverem, com esta Associação e figuras representativas da vida da cidade o assunto relacionado com aquela pretensão

2 – .Em reunião a 19-8-60, comércio e povo, juntamente com os emissários do senhor Governador do Estado decidiram efetivar a instalação do CB de Anápolis, cuja idéia tivera carinhosa guarida em toda a população e, particularmente, em todo o comércio da cidade. Conforme ficou deliberado e registra a ata que assinalou as ocorrências da reunião, seria entregue a Anápolis, quase imediatamente, um caminhão destinado ao Corpo de Bombeiros, assim como três outras viaturas viriam em seguida. Além desses quatro veículos o Estado forneceria ao CB dez homens para integrá-lo.

. 3 – Cumprindo ao Estado o fornecimento do material mecânico e humano referido acima, caberia à associação Comercial adquirir o equipamento para a primeira viatura. Para tanto, levantou-se uma contribuição SUBSCRITA de Cr$ 830.000,00. Desse montante, efetivou-se a parcela de Cr$ 579.002,80, que foi aplicada na aquisição do equipamento invocado. O restante subscrito consta de cheques que a ACIA não descontou, por não ter ainda necessitado do mesmo, pois que os gastos iniciais seriam- como foram os da aquisição dos equipamentos para a primeira viatura.

4.- Não tendo recebido o material que viria da contribuição do Estado, esta Associação não pode providenciar a instalação do Corpo de Bombeiros de Anápolis, embora a volumosa quantia ( Cr$ 579.002,80) já esteja aplicada inicialmente, em ligação a ele, cabendo-se salientar, com pesar bastante, que o material comprado pela ACIA, se bem que tenha valorizado bastante, sofre a ação do tempo, sendo que está ameaçado de estragos, à espera do uso que o fará útil e valioso.

. 5 – Dessa maneira, outro brado de alerta deve ser dado pela imprensa e pelos poderes públicos de nossa cidade; que sejam fornecidos a Anápolis os elementos materiais e humanos indispensáveis à instalação do Corpo de Bombeiros, nos termos do acordo cordial firmado pelos representantes do Governo, na reunião de 19-8-60. A nossa atribuição, dentro de tal mister, ou seja, atribuição cometida ao comércio, foi cumprida. Não fugimos nem recusamos as atividades que exigirão o prosseguimento do trabalho de criação e instalação do CB, mas, é preciso deixar sem dúvidas que o quinhão de Anápolis a cidade deu, e que a primeira carga da ACA a ACA transportou.

Anápolis, (GO), 10 de abril de 1961.
JIBRAN EL HAJE Presidente”.

O certo é – e isso é do meu próprio conhecimento, porque vi a máquina e nela toquei – que o primeiro caminhão do Corpo de Bombeiros que chegou a Anápolis, foi um veículo de fabricação inglesa, Marca Thames, todo equipado com escadas, mangueiras, extintores, e tanque.
Esse caminhão nos foi doado pelo Sr. Governador do Estado da Guanabara, jornalista Carlos de Lacerda, vez porque o seu partido político, a União Democrática Nacional, U.D.N. nasceu aqui em Anápolis, o primeiro núcleo de Goiás, em 23 de março de 1945.

Na reunião de 21 de setembro foi comunicado pela presidência da A.C.A. que foi recebida a primeira parte das mercadorias destinadas à instalação do Corpo de Bombeiros, no valor de Cr$ 579.002,50, cuja importância foi paga, pelo tesoureiro, mediante cheque.

3° tempo de

JIBRAN EL HAJE
11° Presidente

15 de janeiro de 1961 a 15 de fevereiro de 1963

A eleição aconteceu no dia 15 de janeiro de 1961, na sede provisória da Associação Comercial de Anápolis, no prédio do Senac à Rua 14 de julho, nesta cidade, resultando eleitos os seguintes:

Presidente: JIBRAN EL HAJE
Vice-Presidente: ILION FLEURY
1º Secretário: AMADEU FERREIRA DA CUNHA
2º Secretário: MARIO CAMPOS DE OLIVEIRA
1º Tesoureiro: BOULANGER BROSSI
2º Tesoureiro: MOUNIR NAOUM

DIRETORES:
Edwirges Soares
Saul Brasil
Irineu Mendes

CONSELHO CONSULTIVO
Geraldo Rosa
Geraldo Pedro de Souza
Raul José dos Santos
Mauro de Faria Meiheb
Altino Teixeira de Morais
João Ferreira
Araí Borges de Almeida
Ítalo Naghetine
Américo César de Melo
Antônio Elias

O último período da Presidência do Sr. Jibran El Haje à frente da Associação Comercial de Anápolis, foi continuar trabalhando na defesa dos direitos dos comerciantes, sem tréguas , molestados por rigorosa fiscalização do Estado, que sempre concentrou, em Anápolis, campanhas abusivas e até injustas e violentas.

Movimentou-se com várias comissões de seus integrantes, para conseguirem a inclusão de Anápolis na rede de comunicação via do sistema de micro-ondas.

Continuou com a preocupação de dotar a cidade com os serviços de Corpo de Bombeiros, que encontrava dificuldade na área do Estado, sempre reclamando a falta de recursos. Contou, então, com a ajuda eficiente e permanente do Deputado Dr. Luiz Fernando Silva, que atuava junto ao Governo do Estado. Na intenção do parlamentar era criar, conjuntamente, uma guarda noturna.

Outro assunto que mereceu discussão, providências e ações foi a retirada dos trilhos da estrada de ferro, do centro da cidade. Isso porque, nos cruzamentos das ruas com a via férrea, tinha aumentado o número de acidentes fatais.

A cidade recepcionou o ex-Presidente Juscelino Kubtschek de Oliveira, homenageado com o jantar festivo, no Príncipe Hotel, quando estava em campanha para Senador por Goiás.

Com a eleição do Sr. Jonas Duarte para Prefeito de Anápolis, houve bom entrosamento da A.C.A com a administração municipal, que resultou na solução de muitos problemas, antes insolúveis pelo distanciamento da Prefeitura, alheia a qualquer parceria.