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ILION FLEURY


ILION FLEURY

14° Presidente

06 de junho de 1965 a 21 de janeiro de 1967

O Sr. Ilion Fleury tomou posse em sessão presidida pelo Sr. Waldir O’dwyer, em 21 de janeiro de 1966, em razão da renúncia do Presidente Augusto de Oliveira e Souza.

Na sessão seguinte, de 11 de fevereiro de 1966, na conformidade do artigo 26, dos Estatutos da Associação, nomeou o Sr. Geraldo Rosa para o cargo de Vice-Presidente, que ficara vago com a sua saída para ocupar a Presidência.

A terceira reunião ocorreu em 17 de fevereiro, quando foi apresentado o Sr. Oscar Luiz de Oliveira para os serviços de Secretaria, estipulando-se o salário de CR$100.000 mensais.

Outra reunião aconteceu em 25 de fevereiro, o assunto principal foi o asfaltamento da estrada federal Anápolis – Jaraguá, já que haviam se iniciados os trabalhos para o asfaltamento da ligação Goiânia, Nerópolis, Petrolina, São Francisco, Jaraguá que prejudicaria a nossa cidade.

Na quinta reunião foi tratado o assunto da fiscalização excessiva e abusiva dos agentes do Estado.

A reunião ocorrida em 25 de março, desse ano, marca a visita do Sr. Comandante da Base Aérea de Brasília, que comparece com finalidade de vistoriar o nosso Aeroporto, para transformá-lo em uma unidade da Aeronáutica. Reacende as discussões sobre os abusos da fiscalização estadual, sobretudo sobre os cerealistas.

Na sétima reunião o Sr. Haikal Helou apresentou proposta para se estudar os meios para a edificação da nova sede, cujo terreno estava alugado à firma C. C. Automóveis.

Durante o seu tempo, como Presidente, o Sr. Ilion Fleury realizou mais 20 (vinte) reuniões, onde sempre apareceu como fator perturbador da vida dos comerciantes a ação drástica e abusiva dos fiscais estaduais. Criação do Conselho de Contribuintes, obediência ao tabelamento de preços pela SUNAB, funcionamento do Colégio Comercial no prédio do SENAC, cujo terreno lhe foi doado com a condição de ali funcionar a dita escola. A situação do comércio local, frente à fiscalização, mantendo fiscais nas portas dos comerciantes, causou revolta e preocupação de toda a classe.

Aprovou a nomeação do Professor João Jorge para o cargo de Diretor do Colégio Estadual José Ludovico de Almeida.

Provocou a reunião conjunta com os fiscais da Secretaria, da Sunab e Comerciantes, tentando chegar a um denominador comum para se evitar as lavraturas de tantas multas, até absurdas, sem as cautelas legais. Essa providência produziu resultados porque os comerciantes, donos de armazéns, mais movimentados, ficaram livres de policiais, armados com fuzis, postados em frente às portas dos estabelecimentos.

Outro assunto pendente foi a intenção da Diretoria do SESC/SENAC, de Goiânia, pretender a retomada do prédio, na parte ocupada pelo Colégio Comercial, que ali se instalou, mediante convênio, com a Prefeitura que lhe cedeu o terreno com a garantia do funcionamento da escola, no prédio, ainda em projeção.

Também, houve empenho para o funcionamento do Conselho de Contribuintes do Estado de Goiás, embora criado por lei, tardava em entrar em ação. Tal órgão serviria, naturalmente, como um meio para apreciação de recursos, nas questões administrativas, tendo, sempre, representantes dos contribuintes a defendê-los.

Foi curta a administração do Sr. Ilion Fleury, mas não desmereceu a sua ação, num período tumultuado pela ação abusiva dos agentes da fiscalização.