SULTAN FALLUH
21° Presidente
04 de janeiro de 1979 a 03 de janeiro de 1981
Conforme ata contida às fls. 23 a 26 vº, registra a eleição da Diretoria da Associação Comercial e Industrial de Anápolis – ACIA, que dirigiu a entidade nesse período.
Cumpridas as formalidades de convocação, através dos editais inseridos em jornais, a assembléia destinada à eleição realizou-se no dia 04 de janeiro de 1979, no salão do 2º andar do edifício sede da Associação, que contou com a apreciável soma de 397 votantes, que elegeram os seguintes os seguintes diretores:
Presidente: Sultan Falluh
1º Vice-Presidente: Gilson Teixeira do Amaral Brito
Secretário Geral: Antônio Abrahão Isaac
Secretário Geral Adjunto: Paulo Albernaz Rocha
Tesoureiro Geral: Wilmar Jardim Carvalho
Tesoureiro Geral Adjunto: José Marreto
Diretor Social: Gil Ferreira
Diretor de Relações Públicas: Walter Lopes de Deus
Diretor do Patrimônio: Silvio Constante
Diretor para Assuntos do Comércio: Nilson Teixeira
Diretor para Assuntos do Comércio Adjunto: Ridoval Darcy Chiereloto
Diretor para Assuntos da Indústria: Hugo Cunha Goldfeld
Diretor para Assuntos da Indústria Adjunto: Nilo Margon Vaz
CONSELHO FISCAL: – Waldir O’Dwyer – Amaurí Cunha – Wilson Lisboa Alencar – José Epaminondas Costa e Virgílio de Barros Abreu.
SUPLENTES: Afif Farah Brahim Hajjar – Décio Porto – Georges Hajjar – Ivan Rabello e José Vieira Borges.
CONSELHO CONSULTIVO: Sultan Falluh – Nelson de Abreu – Ruy Abdalla – Mounir Naoum – Onofre Quinan – Oscar Luiz de Oliveira – Eurípedes de Carvalho – Otávio de Oliveira Vilas Boas – Alberto Carlos Bizinotto – Mário Sakuraba – Neves Teodoro Rodrigues – José Evandro Botero – Antônio Ribeiro Filho – Pedro Moreira dos Santos – Bader Mikhail Hanna – Helio de Oliveira Araújo – Hélio Correia de Melo – Hugo José de Oliveira de Araújo, José D’Agostin – Antônio Siciliano – Leonardo Camilo Lobo e José Gonçalves Costa.
Essa ata não foi registrada em Cartório.
REFORMA DOS ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO
O Livro nº 9 registra às fls. 27 e 33, verso e anverso, os dispositivos estatutários do projeto que foi submetido à apreciação da Assembléia dos associados da Associação Comercial e Industrial de Anápolis – ACIA para reforma dos seus estatutos vigentes.
A ata não detalha se houve, nessa reunião, discussão e aprovação, mas menciona que as alterações já foram anteriormente discutidas, item por item e a última opção aprovada.
As fls. 33 está o carimbo do Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Protestos, que afirma que o ato foi registrado sob o número 1.317, às pgs. 98 e 98 vº, do livro 1.303, Protocolo Ao1 sob o nº 1.587, página 43.
BIÊNIO 1979 – 1980
No biênio 1979 – 1980 não há muita coisa notável a se registrar.
De início o período foi tumultuado pela posse da diretoria eleita, que somente assumiu as suas funções com a posse ocorrida no dia 19 março do ano de 1979.
O Presidente eleito, Sultan Falluh, na época, ocupava o cargo de Presidente do Goiás Industrial e, com o novo Secretário da Indústria e Comércio, que optou por substituição, ficou ele melindrado, considerando-se ofendido por não ter sido avisado que o seu substituto, naquele órgão seria o seu colega e companheiro Nelson Abreu.
As marchas e contramarchas da política atuaram no seio da Associação, que, pela primeira vez sentiu os reflexos políticos, negativos, advindos desse setor.
Assim, as seis (6) primeiras reuniões ocorridas no ano de 1979, foram presididas, quatro, por Nelson de Abreu, três por Túlio Farinha Siqueira e uma por Paulo Albernaz Rocha. Aquela, quando ocorreu a posse, em 23 de março, inicialmente, foi presidida por Oscar Luiz de Oliveira, que cedeu lugar ao Sr. Sultan Falluh, logo que empossado, com os demais eleitos.
Nesse ano foram 32 reuniões presididas por Sultan Falluh, e admitidos, apenas, 31 novos associados, contra o desligamento de 18. Houve, assim, descuido ou desinteresse na arregimentação de novos obreiros, como vinha acontecendo antes. As atas dão notícia que esse pormenor refletiu na receita da entidade, que começou a sofrer pressões econômicas em seu funcionamento,
Em a ata de 28 de dezembro está registrado que foram cortadas, desclassificadas, por falta de pagamento, as empresas Delta S.A.. Cerealista Alvorada e Cia. Comercial de Automóveis e outras.
Nos dois anos, 1979 e 1980 ficou registrado um volume substancioso de correspondências recebidas e expedidas, atestando o permanente relacionamento da entidade com órgãos e autoridades administrativas.
Também, na parte de assistência, fornecimentos de guias para exames de saúde, exames médicos e dentários, raios-X, foi contínuo e numeroso, inclusive fornecimento de carteiras de saúde.
Cogitou-se em solucionar o problema da Segurança, mediante entendimento com as autoridades do setor, com entrevistas, ofícios e memoriais encaminhados aos responsáveis. Com esse, outros entraves foram discutidos e providenciadas medidas paliativas, que, com o decorrer do tempo foram apagando as causas perturbadoras.
Assunto que esteve em pauta, nessa ocasião foi a notícia de que se construiria o Aeroporto Internacional de Goiáz em lugar apropriado , situado entre a capital e a cidade de Guapó. Isso assanhou os dirigentes da Associação, que procuraram inculcar o desejo que tal empreendimento, de elevado custo, deveria ser localizado entre Goiânia e Anápolis, para tanto bateram às portas do comandante da Base Aérea de Anápolis, que detalhou pormenores. È certo que o tempo se encarregou de abafar o movimento, serenando os ânimos.
Curioso é que, agora, o caso tomou outra feição e já está consolidado, não por desejo dos associados, comerciantes e industriais, mas por interesse nacional, que será mesmo assentado em Anápolis o Aeroporto Internacional de Cargas de Goiás.
Pormenor assinalado em ata foi a reclamação ou advertência do Diretor Nylson Teixeira apontando, como comportamento prejudicial ao funcionamento da entidade, a centralização do poder no Presidente, circunstâncias que vinha acontecendo desde a administração de Nelson de Abreu. Daí, o fraquejamento da Associação em suas incursões na problemática da cidade e do Estado.
No ano de 1980 o Sr. Sultan Falluh presidiu 25 sessões, ordinárias e extraordinárias, sendo admitidos, tão somente 23 novos associados, com a desclassificação de 34 outros. O Vice, Túlio Siqueira Farinha, presidiu uma só.
Foram de fato, abordados, discutidos problemas ligados à reforma do prédio da Associação, estagnação do Daia, embora houvesse anúncios, de numerosas empresas dependentes de nele se instalar. O que pretendiam, na verdade, era usufruir dos benefícios dos incentivos e favores creditícios.
A Associação patrocinou a publicação, em segunda edição, bem como o seu lançamento , do “Livro de Ana”, do escritor Ursulino Tavares.
No período foi conferido ao ex-presidente, Dr. Alexis Salomão, o Diploma de BENEMÉRITO DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUSTRIAL DE ANÁPOLIS.
Em reunião havida ficou decidido que o novo Presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis deveria sair, escolhido entre os que atuavam na diretoria.